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CIRCUNSTÂNCIAS E O LUGAR SEM TEMPO | Gary Hill
Oi Futuro e Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro, 2010

Gary Hill, artista californiano que atualmente vive e trabalha em Seattle, é considerado um dos mais importantes artistas contemporâneos a explorar a integração da arte e da tecnologia. Hill tem produzido um conjunto importante de obras de videoarte e videoinstalações que inclui alguns dos trabalhos mais significativos neste campo. O artista sempre entendeu o trabalho videográfico como um modo de “pensar em voz alta” e costuma dizer que esse veículo eletrônico lhe permite, melhor do que qualquer outro, modelar os processos da consciência humana. 

Doze anos após a sua primeira exposição no Brasil, Gary Hill volta ao país com duas exposições: Place without time / O Lugar sem o Tempo, no OI FUTURO, Rio de Janeiro, de 20 de julho a 6 de setembro 2009 e Circumstances/Circunstâncias, no MIS em São Paulo de 20 de janeiro a 21 de março 2010, que reúne trabalhos dos últimos 13 anos. Com a curadoria de Marcello Dantas, a mostra em São Paulo incluiu uma videoinstalação inédita completamente realizada em computação 3D, concebida especialmente para o espaço, ocupando os espaços Redondo e Expositivo no Museu da Imagem e do Som. 

As obras têm como ponto comum um olhar sobre o outro e sobre si próprio diante de uma condição contemporânea, onde o tempo não é mais matéria-prima e sim substrato da arte e da situação criada por ela. Um dos destaques dessa exposição, é entender que o tempo é uma condição do espaço onde se insere. Nas obras expostas, Hill aproveita a capacidade do vídeo para criar narrativas complexas e não-lineares, exigindo muitas vezes um engajamento ativo por parte do público, seja para criação de significados, seja através de uma inversão de papéis entre quem vê e quem é visto.

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