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CICLO | Criar com o que temos
CCBB São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, 2014-15

Apropriar-se é tomar posse de algo. Artistas se apropriam deliberadamente  das mais variadas coisas do mundo para transformá-las em arte. Desde Marcel Duchamp, a arte  tem em uma de suas facetas mais instigantes a ideia da apropriação.  Para esse projeto estamos focando na vertente que une os objetos industrializados a arte: itens provenientes do cotidiano urbano do mundo contemporâneo que são reinventados por artistas ou incorporados na criação de uma obra com poética livre, inusitada e fortemente original.  

 

A proposta foi realizar uma grande exposição com artistas de todo o mundo que se utilizem de objetos industrializados para criar arte: pneus, utensílios domésticos, laminas de barbear, brinquedos, cadeiras, aparelhos eletrônicos, lâmpadas, elementos reconhecíveis que são reinventados por artistas de grande envergadura, produzindo obras icônicas que ilustram como a partir do mundano pode se encontrar o sublime.

 

Através dessa exposição quisemos que o público reflitisse sobre como o olhar pode modificar a experiência do cotidiano. Como é possível pensar diferente sobre aquilo que parece ser o mesmo. CICLO é o nome de trabalho do projeto e previu o desenvolvimento da ideia de que uma coisa pode ser reinventada muitas vezes.

 

A exposição ganhou corpo com o uso de obras criadas especificamente para ela, combinadas com obras seminais que abarquem essa característica da apropriação ao longo da história da arte.  Esculturas, fotografias, instalações e vídeos ocuparam uma área de aproximadamente 1000 metros quadrados e algumas obras foram expostas na rua.

Fotos: Joana França

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