ÁGUA NA OCA
Oca - Ibirapuera, São Paulo, 2011
Idealizada e realizada pelo Instituto Sangari em parceria com o Museu de História Natural de Nova York e curadoria de Marcello Dantas, Água na Oca trata da relação entre a água e o planeta, enfatizando o que essa substância representa para o Brasil e o seu povo, detentores do maior manancial do Globo.
Aliando ciência, arte e tecnologia, Água na Oca apresenta instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais, que ocupam os 8000m² do pavilhão da Oca. Durante os cinco meses de exposição em São Paulo, Água na Oca realiza também palestras, workshops e um extenso programa educacional, voltado para toda a rede de ensino.
A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão da Oca: no térreo, o visitante encontra o Mundo d’Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais.
O primeiro andar mostra a fúria das enchentes, um problema grave, principalmente no verão, que devasta cidades, casas, leva vidas e se repete todos os anos. Intitulado Infiltração, esse andar apresenta a relação entre a água e a cidadania, a política e a consciência ambiental e individual sobre nosso papel e as nossas vulnerabilidades.
O subsolo da OCA é o andar dedicado às obras de arte que envolvem água, seja como elemento de inspiração ou como material escultórico. Denominado Desaguar, este piso apresenta cinco obras que foram comissionadas a artistas brasileiros: à dupla Leandro Lima e Gisela Motta, a Sonia Guggisberg, a Laura Vinci, a Márcia Xavier, e ao trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti. Dois artistas foram convidados pelo curador Marcello Dantas: Claudia Jaguaribe, que explora o potencial artístico de fotografias, e o londrino William Pye, que participa com cinco de suas “Esculturas de Agua”.